Olá, boa tarde!
Depois de ser, nos anos 70, o primeiro país apostar numa imagem institucional para vender os seus sapatos no mundo, Portugal avançou em 2010 com uma nova imagem e a presença de 80 feiras. O investimento de 9 milhões de euros na promoção externa, alicerçada no lema "Portuguese shoes: Designed by the future", e em símbolos da iconografia nacional como os azulejos e as calçadas, procura reposicionar o sapato português, apresentando uma indústria que alia a tradição a tecnologia, o saber fazer ao melhor design.
Assim Portugal caminha na frente mostrando para as principais revistas internacionais que seus produtos são diferenciados pois são europeus e não italianos...
Na revista de setembro da Vogue Accessory as fotos já apresenta marcas portuguesas. Quem trabalha com calçados já começa a perceber a mudança, "Neste momento, o made in Portugal já não é um problema e dá valor aos sapatos" afirma, Ademar Silva, da fábrica de Calçado Meigo, que tem 95% das vendas de 3,5milhões na marca Hard Hearted Harlot. O mercado mostrou ao empresário que se fosse italiano poderia vender mais caro, mas assim pode surpreender o cliente com o preço e até ganhar mais encomendas.
Ano após ano, os números mostram que enquanto a quota europeia na produção mundial de sapatos caía 34%, para 7% , Portugal foi ganhando terreno a Itália e Espanha. Na Europa, a quota nacional cresceu 22,8% numa década, para os 10,5% e o país tornou-se o único produtor com saldo positivo na balança comercial de calçado.
Pois é...
"Enquanto brigamos pelo mercado nacional brasileiro entre estados, a Europa briga pelo mercado mundial de calçados, assim Portugal começa a crescer na indústria calçadista mostrando para a moda, que fazem sapatos com design e elegância!
Fico a pensar, temos um grande potencial para ser lideres de venda na indústria calçadista, mas o que falta mesmo é a monarquia da indústria calçadista acabar, e dar espaço e oportunidades para as novas gerações de designers que estão crescendo no nosso país e que infelizmente acabam na fila do desemprego!
E falta também a própria indústria calçadista divulgar o novo design brasileiro, pois não vejo isso nas feiras, e sim apenas calçados em prateleiras para ser vendidos! É por isso que mais uma vez vamos perder mercado e fazer "sapatinhos" e não MARCAS!!!!! " Tatiane Cocenza, 17-08-2010 as 15h31min.
Até mais!!!!
Tatiane Cocenza
